quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Professores da rede pública de Luziânia entram em greve

Os mais de 21 mil alunos matriculados na rede pública de Luziânia enfrentarão uma greve por tempo indeterminado desde segunda-feira (18/09). O ato é resultado de uma queda de braço entre o prefeito, Cristóvão Tormin (PSD), e os trabalhadores em educação do município.
Isso porque desde que Cristóvão assumiu a prefeitura, em 2013, os reajustes salarias dos servidores foram suspensos, incluindo o abono natalino deixado pela gestão do ex-prefeito Célio Silveira (PSDB). "Os trabalhadores em educação do município de Luziânia há três anos não recebem o reajuste da data base, ou qualquer outra forma de recomposição salarial, por esta razão, estão passando por severas dificuldades financeiras", disse a presidente do sindicato dos professores, Cláudia Albernaz. "A situação se tornou insustentável", concluiu.

O ato de greve foi proposto pelo Sindicato dos Trabalhadores em educação de Goiás (Sintego) e teve adesão da categoria durante assembleia geral realizada dia (14). Além de reivindicações por reajuste salarial, os professores e demais profissionais da educação em greve se manifestam em favor de um auxilio alimentação, concurso público para o administrativo e pagamento de periculosidade aos profissionais que realizam atividades insalubres.

O prefeito Cristóvão já mandou avisar que irá cortar o ponto de todos que aderirem ao movimento e que os mesmo só receberão os valores após terem feito as devidas reposições. Informou ainda que não há recursos para realização dos reajustes propostos pela categoria.
Os professores, por sua vez, garantem que só voltam para a sala de aula quando o prefeito negociar.

Nenhum comentário: