sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Professores em greve acampam no prédio da Prefeitura Municipal de Luziânia

Professores acampados no prédio da Prefeitura Municipal de Luziânia
Um grupo de professores da Rede Municipal de Ensino de Luziânia acamparam no prédio da prefeitura durante a noite de ontem (21). Segundo informações o grupo levaram colchões, mantimentos para passar a noite no local.

A presidente do Sintego Cláudia Albernaz informou que o objetivo da ocupação é chamar a atenção das autoridades locais para tentar sensibilizar o prefeito quanto às reivindicações da categoria, ainda segundo a presidente os servidores estão a cerca de cinco anos sem reajuste anual, e sem a revisão de outros benefícios como auxilio alimentação. 

Hoje completa cinco dias de paralisação e segundo o sintego varias escolas estão paralisadas, inclusive no centro da cidade, e a cada dia mais professores vem aderindo a paralisação.

Em nota a acessória de imprensa da prefeitura, não será possível atender as revindicações da categoria, já a classe disse que não volta enquanto não for recebida pelo prefeito para uma negocisão.

Inicio da greve
  • O ato de greve foi proposto pelo Sindicato dos Trabalhadores em educação de Goiás (Sintego) e teve adesão da categoria durante assembleia geral realizada no dia (14), com a paralisação dos professores iniciada na ultima segunda feira dia (18). Além de reivindicações por reajuste salarial, os professores e demais profissionais da educação em greve se manifestam em favor de um auxilio alimentação, concurso público para o administrativo e pagamento de periculosidade aos profissionais que realizam atividades insalubres.

  • Segundo os educadores que pertencem ao quadro suplementar da rede, a prefeitura não paga os vencimentos desse grupo de acordo com o que é determinado pela lei do Piso, que estabelece para 2017 um valor de R$ 2.298,80 mensais. “Atualmente recebemos apenas R$ 1.796,03 como vencimento inicial” disse uma professora do município a nossa reportagem. “O restante, para chegar ao valor determinado pelo MEC, eles dão em forma de complemento”, completou.

Os professores da rede municipal de Luziânia, que estão em greve por melhores salários e condições de trabalho, denunciam o atual prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin, por não pagar o Piso Salarial Profissional do Magistério à categoria.



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